quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Com mais do mesmo, assim si foi o... Carnavau!

Fez ontem mais ou menos um ano que dois indivíduos de mau carácter tiveram um pequeno rasgo de criatividade para encarar o Carnaval. Ideias refrescantes como a de se mascarar de missionários mórmones já não abundam por estas hostes, e ontem, ao que parece, só foi mais um Carnaval que me passou ao lado. Ou melhor, foi passado em casa ao quentinho!

Sempre que me disponho a este tipo de diversão, gosto de arranjar algo que me faça crer que tenha algum jeito. Lá está, uma ideia refrescante. Mas esperem, uma ideia refrescante o meu grupo de amigos sempre teve desde há uns anos para cá. No entanto, sempre achámos que não seria bem aceite pela sociedade a ideia de nos mascararmos de Ku Klux Klan juntamente com um indivíduo de cor levado a passear por uma coleira! Porque será!? É certo, lá diz o povo, é Carnaval e ninguém leva a mal, mas haja limites para o nosso bom mau senso.

Mas para além dessa “para sempre impraticável” ideia, foram poucas, ou quase nenhumas, as que se manifestaram por aqui para abordar uma eventual festa de Carnaval este ano. Confesso que ando numa má maré de criatividade, e este texto, tal como anterior, são exemplos crassos disso mesmo. O que vale é que este mau momento não se expande para outros campos cuja imaginação tenha de se lograr. Que digam os “José”... Por isso não estou preocupado.

Na verdade, em desespero de causa, podia muito bem me ter mascarado de “qualquer coisa”, mas nem de “qualquer coisa” me apeteceu mascarar. Isto, mesmo não sabendo o que é andar mascarado de “qualquer coisa”. Só sei que quando me perguntam de que é que me vou mascarar e eu não sei, algumas pessoas conseguem tirar-me tal tormento de indecisão, ou de vazio, da cabeça dizendo: “epá, mascara-te de qualquer coisa!”… E eu lá vou para casa a pensar nisso, mas acabo sempre por me mascarar de “nada”.

Mas se alguém me conseguir dizer como é isso... mascarar-se de “qualquer coisa”, agradecia. Seria uma informação reveladora. Tão reveladora que estaria até disposto a oferecer, à pessoa que me esclarecesse esta dúvida, o prémio que devo ter ganho com uma rifa que comprei há semanas, e que iria ser sorteada agora pelo Carnaval em Vale de Cambra. Vá, ajudem-me lá nisso, eu quero dormir!

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Só por causa das cócegas… à lá Margalhal!

Já não coloco nada nesta porcaria há algum tempo, e desde já queria agradecer ao Paulo por ter tratado do “staminé” enquanto pôde, que, fazendo uso de uma pen qualquer para aceder à net, lá foi actualizando aqui o espaço com um mar imensamente verde de palavras e textos, ou algo parecido entre uma coisa e outra. A verdade é que durante o meu silêncio lá andava a preparar algumas coisas. Acreditem. Mas não sei porque razão nunca apeteceu finalizá-las.

Mas a sério, eu tinha um texto preparado, por exemplo, sobre os Ídolos! (UAU, fantástico) Mas depois reparei que aquilo não tinha jeito nenhum. E a questão que se coloca é tentar entender como é que eu só há pouco tempo cheguei a essa conclusão! O programa é medíocre e só podia dar um texto merdoso, como de facto deu, mesmo sabendo que este falava do Filipe Pinto.

Depois pensei em debater-me sobre a nova modalidade instaurada nas hostes leoninas, o boxe. Mas depressa conclui que isto de mandar umas bocas ao Sá Pinto podia dar para o torto. Logo prefiro ficar caladinho e aguardar que o Bettencourt diga outras patacoadas de forte posição por forma a elaborar umas larachas de mau gosto sobre tão ilustre clube.

Seguidamente coloquei a hipótese de abordar o facto de andar a ver vampiros em tudo quanto é lado, e de ainda não perceber qual o fascínio em volta desta mítica personagem hoje em dia. Mas achei que iria estar a contribuir, mesmo que em pequena escala, para esta nova máquina de fazer dinheiro, e abandonei tal hipótese.

Mas acho que tudo isto começou com o filme Crepúsculo. Nunca vi e nem tenho intenções para tal. Eu para perder hora e meia da minha vida prefiro estar a vaguear no facebook... Ah, é verdade, acho que na Lua Nova aparece um poster, ou logótipo, de Isis. Talvez os únicos 2 segundos de jeito daquele filme.

Finalmente em auto-defesa ainda pensei falar sobre uma foto que anda algures neste blog onde apontam, de má fé, certas semelhanças entre mim e o António Variações. Não percebo como podem fazer tal juízo da minha aparência, primeiro porque sou homem. Segundo, porque algo que não predomina na minha indumentária são as cores. Mas pronto, a malta apareceu e riu-se, e o caril estava muito bom e eu desculpo!

Enfim, durante o meu silêncio foi aparecendo um sem número de situações que seriam dignas de aqui relatar, mas por causa das cócegas não me apeteceu desenvolver nenhuma delas.

Ah, também tive um certo apetite em falar de cavalos e burros, de pessoas que descem de cavalo para burro, e de pessoas que não arriscam andar a cavalo, e outras que têm um cavalo estúpido, e de outras pessoas que só gostam mesmo de andar de burro. Mas só por causa das cócegas também não me dei a esse trabalho inútil de psicanálise.

As minhas sinceras desculpas!