About Vacances...

Depois de um pequeno período de férias, e sabendo da extrema saudade que o visitante têm por ler textos da minha autoria, eis que me encontro de novo preso às teias desta blogosfera, cada vez mais com menos atracção! Após este interregno vejo-me, inevitavelmente, obrigado a relatar todos os factos que fizeram destas férias, umas férias inesquecíveis…

Pronto, passando agora para pormenores com menos relevância, para além destas férias terem sido dedicadas puramente à expressão “não fazer nenhum”, algumas pessoas tiveram o inigualável juízo de me incentivar à prática de ténis. E posto isto fiquei surpreendido com duas coisas. Primeiro, não fazia ideia que Vale de Cambra tinha dois courts de ténis (talvez até tenha mais), mesmo sabendo que um deles possui estatuto especial para a sua utilização, não tinha consciência da sua existência, e só por isso mereço nota negativa! Em segundo, fiquei surpreendido com a minha performance, que mesmo sendo em domínios extremamente amadores, denota, aqui e ali, qualidades acima da média! E leia-se média relativa ao grupo de corajosos que defrontei. Mas uma coisa posso garantir, mesmo dentro de tais padrões de jogo, executo menos duplas faltas que a Michelle Brito, com a vantagem redobrada de não ganir durante o meu jogo em circunstância alguma, e só por isso mereço nota positiva!

Talvez das poucas coisas úteis que fiz nestas férias foi, no início do mês de Agosto ter assistido à primeira edição do Vagos Open Air, festival de Metal. (ui, quantos não torceram o nariz nesta parte do texto) Mas acreditem, ou não, apesar do peso da coisa, a banda que gostei mais até foi a mais soft do cartaz, The Gathering. E esta é uma banda que merece ser levada a sério por qualquer amante de rock alternativo. De resto realço a passagem de Cynic e Amon Amarth (estes últimos não aconselháveis a ouvidos mais sensíveis) que também marcaram na minha opinião este primeiro ano de Vagos. Não esquecer que a maior vantagem de se aventurar num festival deste tipo é sem dúvida os preços praticados na bebida e na comida, que estiveram tão bons, tão bons, que deixam saudades a qualquer outro sítio a que me destine ver um concerto!

Outro facto assinalar nestas férias, e voltando para o campo do inútil, é a minha tonalidade de pele, que acaba por ser uma imagem de marca nestas andanças. Não sei se alguma vez mencionei que não gosto de praia. Ainda não? Ah, então pronto! Eu não gosto de praia! Mentira, eu até gosto de praia, mas à noite, não gosto é de nenhum conceito que implique estar deitado apanhar banhos de sol! E isto não é nenhuma desculpa frustrada só pelo simples facto de ficar vermelho em vez de ficar moreno, isto quando em algum momento menos conseguido da minha vida me encontrei envolvido nessa prática, agora já não o faço! Não gosto e pronto. Mas minto se disser que este ano não frequentei nenhuma estância balnear durante o dia. Frequentei sim senhor, só não estive deitado apanhar o extremo calor, que é o que se apanha quando se está deitado apanhar sol, isso ou cancro! Estive numa esplanada a provar as mais diversas iguarias que um estabelecimento próximo de tal estância possuía. Foi bom e saí de lá satisfeito, no entanto, continuei branco!

De resto não consigo, nem tenho cabeça para mencionar mais nada. Noites muita fixes, tardes muita fixes, manhãs a dormir, festas, muita música, cartas e cervejas fresca há todos os anos!

Sem mais acrescentar... Até para o ano!

P.S: Para aqueles que pensaram que com este texto iria fazer alguma alusão ao facto do Benfica estar em boa forma, engane-se. Não ia fazer isso, até porque quem já me acompanha desde os meus tempos insanos do anterior blogue, sabe que dá má sorte! E também para aqueles que pensavam que com uma recaída no tema “futebol” iria fazer umas larachas de mau gosto com o tema Liedson na selecção, engana-se. Também não iria fazer isso. Infelizmente a selecção nacional têm problemas bem piores do que a naturalização de jogadores! Naturalização de jogadores brasileiros já não é novidade para ninguém!