Certamente todos nós já passamos pelo o mesmo, aquela situação estranha em que nos encontramos em algum lado e nos debatemos estupidamente com interpelações de foro retórico como o “Onde estou?”, “O que faço eu aqui?”, “Eu não pertenço a este mundo!”… Tipo aquele sentimento que invade qualquer pessoa que frequente o Britania Club indesejadamente!
Agora imaginem essa mesma conjectura contracenada com uma outra, “local errado, hora errada”… Depois de pensarem um bocadinho nestas duas posições, convido-vos a dar uma olhadela no vídeo que acompanhará este post.
Acredito que o termo “Wall of Death” ou “Circle Pit” não seja familiar aos demais seguidores deste blog, aí umas 5 pessoas... No entanto, se falar num “Mosh Pit” grotesco penso que, à priori, essas mesmas ficam de certo modo elucidadas quanto ao que este post pretende mostrar… a versão Heavy do jogo do Wally!
É verdade, há certos movimentos no Metal que me causam um certa confusão, como o mosh abusivo durante um concerto, que não me parece que seja de todo muito convidativo ao mero e sossegado espectador, aquele que quer simplesmente apreciar o concerto na sua, tipo aquilo que eu faço… Agora a questão que coloco no ar é a seguinte: Qual era a piada de um concerto de Lamb of God no Ozzfest, por exemplo, sem os característicos círculos no público? Nenhuma… Pois o Metal, o tal estilo controverso, é gerido maioritariamente por raiva, força, e a sua tribo move-se nos concertos dessa mesma forma! Não que goste particularmente, mas uma coisa é certa… tem a sua graça, mas à vista somente!
E é com esta rampa que lanço então o vídeo que falava há pouco. Ainda estão com aqueles dois pensamentos que enunciei no início do post em mente? Muito bem, a única coisa que vos peço é que encontrem o homem que deambula no meio do círculo após o minuto e cinco de vídeo…