Deve ser do conhecimento de geral que o mais célebre escritor português da actualidade, isto a seguir a ele mesmo, “josé saramago”, publicou há dias um novo livro. Mesmo sabendo que todos já devem estar fartos de ouvir falar disto, achava desonesto não abordar o assunto.
“Caim”, título do livro, facilmente se depreenderia que o seu conteúdo relataria a famosa passagem da Bíblia que envolve precisamente a personagem que dá nome à obra. Hmm, penso que não se limita só a isso. Do que percebi, o conceito do livro foca-se na epopeia imposta a Caim após o seu penoso acto, isto, sempre acompanhado por uma análise de carácter depreciativo por parte do narrador, algo muito comum a “saramago”, do pouco que conheço, um criador de imagens por natureza, um observador nato nas suas passagens.
Mas é aqui que a porca torce o rabo. Diz-se por aí à boca cheia que “saramago”, para além de ser, exclusivamente, um delator da religião católica, diz que Deus é um filho da “mãe”. E esta análise é deveras mal conseguida, pelo simples facto de ser senso comum, Deus, não ter pai nem mãe. Ena! E isto para um Nobel ainda é mais grave que dizer “filho da puta”, por que isso ele diz, e ainda há gente que aplaude! Agora, observar mal as coisas é que acho profundamente errado. Que Ele seja “rancoroso”, fica ao critério de cada um esse julgamento, agora não chamem ao Senhor coisas sem sentido algum.
Entretanto acho que o homem até já apareceu na televisão a dizer que se excedeu, maravilha! E de certa forma uma coisa que todos nós sabíamos de antemão é que o “saramago" do que não gosta é de polémicas! Mas é esse e o Valetim Loureiro, a Manuela Moura Guedes, o Alberto João Jardim, entre outros…ah, e também o José Mourinho. São todos boa gente! Boa gente, sempre à procura de protagonismo.
Mas eu acredito no homem, acredito que um dia tenha acordado e dito, “Hoje vou começar a escrever mais um livro de chacota sobre a religião católica pegando na história de Caim. Não sei, dá-me uma certa comichão no queixo a sua demanda… Espero é não arranjar polémicas com isto!” Nah, milagres? Só em Fátima!
Que o homem seja contra os valores da religião católica, tudo bem, é o seu dever como ateu, dar o seu contributo em evidenciar a sua descrença sobre algo. Ninguém o deve censurar por isso. Se o faz de uma forma exagerada, será problema dele, e certamente não estará de consciência pesada com isso. Agora só temo uma coisa, que o seu livro de mesa-de-cabeceira seja precisamente… a Bíblia.
“Caim”, título do livro, facilmente se depreenderia que o seu conteúdo relataria a famosa passagem da Bíblia que envolve precisamente a personagem que dá nome à obra. Hmm, penso que não se limita só a isso. Do que percebi, o conceito do livro foca-se na epopeia imposta a Caim após o seu penoso acto, isto, sempre acompanhado por uma análise de carácter depreciativo por parte do narrador, algo muito comum a “saramago”, do pouco que conheço, um criador de imagens por natureza, um observador nato nas suas passagens.
Mas é aqui que a porca torce o rabo. Diz-se por aí à boca cheia que “saramago”, para além de ser, exclusivamente, um delator da religião católica, diz que Deus é um filho da “mãe”. E esta análise é deveras mal conseguida, pelo simples facto de ser senso comum, Deus, não ter pai nem mãe. Ena! E isto para um Nobel ainda é mais grave que dizer “filho da puta”, por que isso ele diz, e ainda há gente que aplaude! Agora, observar mal as coisas é que acho profundamente errado. Que Ele seja “rancoroso”, fica ao critério de cada um esse julgamento, agora não chamem ao Senhor coisas sem sentido algum.
Entretanto acho que o homem até já apareceu na televisão a dizer que se excedeu, maravilha! E de certa forma uma coisa que todos nós sabíamos de antemão é que o “saramago" do que não gosta é de polémicas! Mas é esse e o Valetim Loureiro, a Manuela Moura Guedes, o Alberto João Jardim, entre outros…ah, e também o José Mourinho. São todos boa gente! Boa gente, sempre à procura de protagonismo.
Mas eu acredito no homem, acredito que um dia tenha acordado e dito, “Hoje vou começar a escrever mais um livro de chacota sobre a religião católica pegando na história de Caim. Não sei, dá-me uma certa comichão no queixo a sua demanda… Espero é não arranjar polémicas com isto!” Nah, milagres? Só em Fátima!
Que o homem seja contra os valores da religião católica, tudo bem, é o seu dever como ateu, dar o seu contributo em evidenciar a sua descrença sobre algo. Ninguém o deve censurar por isso. Se o faz de uma forma exagerada, será problema dele, e certamente não estará de consciência pesada com isso. Agora só temo uma coisa, que o seu livro de mesa-de-cabeceira seja precisamente… a Bíblia.
P.S: Antes que se pensem que faço as coisas sem ver, encontrei trechos do livro num site qualquer, e sinceramente até achei interessante o conceito da obra. Uma observação depreciativa lá está, uma sátira fugaz a certas passagens presentes no Antigo Testamento, no entanto, volta e meia, regadas com algum humor negro, inteligente, ou simplesmente regado por parvoíces sobre actos e questões ligadas directamente a factores ideológicos bíblicos. Mas para além do anjo precisar de manutenção na asa direita, espero meramente que o “saramago” só tenha experimentado LSD desta vez!