Sorte ao Jogo, Azar no Corte de Cabelo

Um dia voltarei a escrever no blog, hoje é o dia!

O subtítulo alegórico àqueles pacotes de açucar da nicola, com frases que por vezes conseguem estragar o prazer de que é tomar um café, não foi por acaso. Hoje é na verdade o dia que volto a escrever no blog. Ouço aplausos, obrigado!

Numa semana em que estratégias de marketing tiveram em alta, com um Pingo Doce a prevenir a população de um qualquer apocalipse que surja aí pela a manhã, assim só para uma pessoa acordar bem disposta; o que venho partilhar nesta porcaria é um nome de um estabelecimento que nada deixa a desejar os grandes criativos deste país.

De todo que não frequento cabeleireiros e barbeiros, quem me conhece sabe perfeitamente que possuo cabelo até aos pés e tenho barba com 10 anos de vida! Nah, mentira! Mas o certo é que não frequento tais casas... por motivos. No entanto, dou valor à pessoa que por ventura achou ousado dar um nome a um estabelecimento deste tipo como "Sorte e Perícia". Sim, é em Vale de Cambra. Nada contra.

Não sei como a coisa funciona. Se o cliente para além de cortar o cabelo ainda tem direito a registar o boletim do euro-milhões na mesma loja. Se a sorte é mesmo em relação à performance do barbeiro, e que tudo depende da forma como ele acordou para o dia, se com o rabo para cima ou para baixo. O certo é que a perícia está ali sempre presente, qualquer que seja o desfecho da sorte, e lá deve ajudar em alguma coisa. Mas faz qualquer indivíduo pensar antes de experimentar tal espaço. Ir a um barbeiro que deve usar uma espécie de roleta para escolher o penteado que vai produzir no cliente, hmm! Mesmo que pudesse não metia lá os pés. Com sorte até calhava o penteado do Fábio Coentrão. Esperem, eu disse com sorte?! Esqueçam.