Do fundo do baú, rubrica de textos que nunca chegaram a ser. Fechados
numa pen drive, ou pasta maliciosa qualquer, foram escritos e deixados
esquecidos por aqui... porque sim!
Texto sobre a edição mais controversa dos Ídolos. 2010? Afinal o Filipe Pinto lá ganhou, já tem um CD, e nunca chegou aparecer na banda das manhãs da SIC! (acho eu) Tudo ao lado, portanto.
Tenho tomado atenção aos últimos desenvolvimentos
do concurso que, de momento, muito se fala por este país fora, os Ídolos.
Confesso que este sempre foi um
programa que só me suscitava interesse na sua primeira fase, quando tudo fazia
crer que o espectador não estaria a ver um concurso de música, mas sim, um novo
programa de humor, visto a quantidade de cromos que por lá apareciam, que como
é óbvio, me proporcionaram grandes gargalhadas, ou então, alguns deles, momentos
extremamente deprimentes. Um obrigado a eles!
Outra coisa que é sempre marcante
neste concurso é o júri. A edição que decorre alberga nesse grupo: uma
brasileira simpática, um gajo porreiro que é músico de jazz, um sabichão que é
director de programas da SIC e um energúmeno já nosso conhecido.
O júri dos Ídolos sempre foi
conhecido por ser arrogante, insensível, e outras coisas feias que não me
apetece agora mencionar. No geral, esta edição nem esteve muito má nesse campo,
muito por culpa da brasileira simpática e do gajo porreiro do jazz. Mas compreendo
perfeitamente esta posição na fase de casting, pois é necessário ser um bocado
duro para certas pessoas perceberem que, cantar não é propriamente a melhor
“qualidade” que detêm… Ou seja, expressões como “não cantas puto!”, ou “vales
zero!”… Merecem por completo o meu aplauso!
Pena os concorrentes nessas
expressões visadas perderem-se em choros, em ofensas ao júri, e lá voltarem
para suas terrinhas para cantar no karaoke, ou no banho, ou para a mãezinha que
gosta muito do seu filhinho ou da sua filhinha, e não gosta do júri por que
este destruiu o sonho de criança do seu menino(a), continuando assim a pensar
que vão longe lá no quer que seja a nível musical!
Mas um dos momentos deste
concurso, eu diria até, um momento fulcral para o que hoje se passa no programa,
foi o casting do concorrente Filipe Pinto, que coitadinho, não queria
continuar no programa, só queria a honesta opinião do júri, e para isso
levantou-se cedinho e lá foi para a fila dos ídolos, porque coitadinho, só
queria a opinião do júri… As pessoas quando se levantam cedo para irem para as
filas do centro de emprego, também não vão à procura de trabalho, só vão lá ver
se realmente o seu CV possui habilitações para trabalhar no quer que seja, “Eu
não quero deixar aqui o meu nome, só quero saber se eu tenho habilitações para
trabalhar”… Eu quando vou para fila de uma cantina e fico lá à espera, quando
chego à frente também não quero comer, só quero ver se seria capaz de o fazer,
e se for na cantina da minha faculdade chego à conclusão que não! Enfim…
Eu sinceramente, e não querendo
duvidar da qualidade do rapaz, que é muita, penso que foi uma bela forma de
captar atenção não só do público em geral, mas também de captar, especialmente,
atenção redobrada do júri. E isto levou o rapaz a ter um tratamento diferente
de todos os outros concorrentes, como se tem vindo a constatar não só desde o
início do concurso, como gala após gala, falando-se já em “burburinho”, que
este é o novo Ídolo de Portugal.
Não ficaríamos nada mal servidos,
e sempre haveria uma cara nova na banda do programa da Fátima Lopes.
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