segunda-feira, março 30, 2009

Epílogo - Demonstração demonstrativa do coiso. Palermices Palermas e onde não se mostra qualquer tipo de vocação para arranjar um título em condições.

Boas noites.
Volto ao vosso contacto para vos dar a conhecer uma amálgama textual de eventos e situações protagonizadas não só por mim, mas também por muitos outros parolos e parolas que por aí andam!

Avancemos então:

  • Talvez a história mais revoltante e a que terá menos piada.
Comboio da Fertagus - aqueles que têm dois andares; sim, porque em Lisboa os comboios têm dois andares (private joke).
Sei que já falei em textos anteriores de outras situações que enfrentei nos transportes públicos e entendo até que possam estar um pouco fartos... sobre isso apenas vos tenho a dizer uma coisa: "Problema vosso!"
Esta cena passa-se então no comboio, comboio esse que ia à pinha. Era de manhã. E vão duas mulheres em amena cavaqueira. E diz uma delas:

"Ah, gosto muito de cães, sabes? Chegou uma altura que disse à minha mãe que ia voltar a ter um... e assim fiz... fui a um sítio que me tinham dito e fui lá buscar um cão... tinha pedigree e tudo, mas eu nem queria saber disso... queria era o cão... paguei €1000".

E foi aqui que me engasguei pela primeira vez, como se um caroço de azeitona se me tivesse ficado entalado na epiglote.

Mas a conversação continua. E ao acenar afirmativo da outra catatua a dona do cão com pedigree vai desfiando o novelo:

"Mas sabes... o cão uns tempos depois teve um problema e levámo-lo ao veterinário... tinha que ser operado e tal, era uma cirurgia complicada e o cão acabou por não resistir... mesmo assim, vê lá tu, que o veterinário nos pediu €300, porque tinha utilizado os instrumentos cirúrgicos e não sei quê... achas que nós pagámos isso? Pagámos nada... o meu pai foi lá e deu-lhe logo dois socos..."

Deduzo que possa haver muita coisa inventada nesta história, nomeadamente a parte do machão que lá foi dar dois socos no coitado do veterinário "só" porque ele pediu uma quantia a que tem direito... imaginem se o coitado tivesse tabelas para cães com pedigree e para cães sem pedigree!!

A esta personagem eu chamo-lhe: Besta!!

  • Novamente no comboio da Fertagus. A fazer a travessia em cima da ponte 25 de Abril. Inocência da semana.
Diz um miúdo para o pai:

"Pai, se o comboio cair à água nós também caímos?"

E diz o pai:

"Pois tá claro que sim."

E vira-se o miúdo e diz:

"Então o comboio afoga-se..."

A este eu chamo: Inocente e ingênuo, mas ao mesmo tempo engraçado e fofinho!!



Enveredemos agora por situações protagonizadas por mim mesmo e pela minha pessoa. Quero apenas deixar bem claro que tudo aquilo que for relatado a seguir é verídico e verdadeiro.

  • Numa aula.
Não interessa a disciplina. A professora é casada com uma pessoa de cor e está grávida. Ao distribuir umas fotocópias por todos os alunos, esquece-se de mim... viro-me eu muito rápido e digo:

"Então e eu, sou preto?"

  • Num intervalo.
Ao ser atendido no refeitório da escola peço para o meu pequeno-almoço um chá. Chegado à mesa tenho um colega meu que tem a brilhante ideia de gozar comigo... colega esse que estava a beber um galão. De que forma tentou esse indivíduo gozar comigo? Atentem bem no diálogo abaixo descrito:

Ele: "Tás a beber chá? Beber chá é panisgas!"
Eu: "E beber leite quente não?"


A este eu chamo: Imbecil.

  • Chamada do meu irmão para mim.
Diz-me ele a caminho do estúdio onde se gravam os "Morangos com Açúcar" onde ele iria participar como figurante:

"Vou ser famoso".

E respondo eu muito rapidamente:

"Vais... só se for a fazer de penico humano!"


A este eu chamo: Azarado (mesmo assim podia ter-lhe calhado um irmão piorzinho).


Quero aqui deixar agora apenas alguns comentários nomeadamente a notícias e jornais supostamente de notícias.
Há uns tempos atrás Miguel Veloso esteve com pé e meio no Bolton e eu apesar de ter cada vez menos respeito pelo mesmo acho que é um castigo demasiado grande obrigá-lo a jogar na mesma equipa que o Makukula. Era o mesmo que ter pegado nele no início da época e pô-lo a jogar no Benfica!

No outro dia voltei a pegar num "jornal" do 24 horas... e sem querer despristigiar os profissionais que lá trabalham (suponho que lá trabalhem alguns profissionais do sector do jornalismo) deve ser o pior jornal que alguma vez existiu!

Como apreciador da área da publicidade quero aqui deixar uma ideia para os publicitários da marca "Cilit Bang"... ouvi dizer que aquilo é muito mau... porque para além de na televisão eles darem a entender que o produto limpa tudo sozinho, sem qualquer necessidade de esfregar, acho que aquilo não limpa mesmo nada... digo eu, não sei... e como tal cá vai:

"A sujidade fica, o dinheiro desaparece..."

ou ainda numa junção de duas marcas...

"Se ainda acredita em "Cilit Bang" aposto que o seu sumo é "Tang"..."


E foi mais uma série de contos estúpidos e linhas horripilantes...
Mas o blog é meu, eu é que sei e eu escrevo o que muito bem me apetecer!

Bjinho à Parvalhonha!!

sexta-feira, março 27, 2009

Sem volta...

Convenhamos: o que é que o verdadeiro macho português procura numa película cinematográfica? Bom argumento? Boa realização? Bons actores? Nahh... Procura, isso sim, os três B's: Bólides, Bejeca e Babes!

E é tudo isto que a nova bomba do cinema português tem para nos oferecer! Abram alas para esse portento de filme que estreou no cinema há cerca de uma semana e que dá pelo nome de 100volta!!!


Um olhar mais atento sobre o poster promocional desta pérola permite percepcionar a sua credibilidade (e que grande aliteração em p eu aqui fiz!):


Ora, de acordo com o senhor Daniel Souza (Realizador, Produtor Executivo, Director de Fotografia, Editor de Som, Editor de Imagem, Duplo nas cenas dos carros, Operador de Câmara e soldador de serviço: ufa!!), este filme foi realizado com um orçamento de 70.000€ (fundos próprios) e, segundo rezam as crónicas, apoios muito limitados do ICA. Epá, tudo bem que os actores são amadores (a sério, não era preciso mencionarem este facto nas curiosidades, basta ver o trailer e percebe-se isso imediatamente...), mas um olhar mais detalhado nestas mesmas curiosidades revela 430 pizzas comidas, 2163 minis bebidas, 1465 litros de combustível gasto e 4740 minutos de cassete gravada. Acresce a isto um Porsche Boxster como carro de filmagens (eh lá!) e vários carros topo de gama para complementar aquele fabuloso Alfa 33 e aqueles 70.000€ já me começam a cheirar a esturro... Ah, e antes que me esqueça, aí vai um dos belíssimos trailers deste "filme":





Estranhamente, o argumento desta coisa é demasiadamente semelhante ao de uma produção hollywoodesca de cujo nome eu agora convenientemente não me recordo... Ah, e é sempre regozijante ver o Adruzilo Lopes (que saudades do Rally Solverde), ainda que num registo... bem, deixo à vossa descrição... E já repararam como ninguém avisou aquelas "actrizes" que estavam a ser apresentadas no trailer? Depois são apanhadas desprevenidas e dá nisto...

E é isto, meus amigos, o único tipo de produto português que ainda consegue levar gente às salas de cinema (vá-se lá saber porque razões)... E, para finalizar, aqui vos deixo uns dois comentários a esta película, os quais demonstram ser um excelente referencial do QI médio dos seus acérrimos defensores:

"
ola rapaziada força com este filme que e muito fixe pelos trieler que vi isto promete queremos mais filmes destes deseijovos muito eixito quando ele sair no cinema vou ver e levar muitos amigos para ver xau";

"
parese ser bom… vamos ver!!"...

segunda-feira, março 23, 2009

E depois do download ilegal, outro tipo de roubos...

Volto a estas lides depois dum fim de semana passado no Algarve... para descomprimir do dia a dia do corre corre na capital do nosso Portugal e para aproveitar para ver aquela taça que eu gosto até por causa do patrocinador... ok, principalmente por causa do patrocinador!

Muita coisa aconteceu nos 3 dias que lá passei, mas limito-me a falar sobre o momento mais marcante vivido no sábado... tiro o meu chapéu a um certo indivíduo que perante 30.000 mil pessoas presentes no local e mais umas quantas através da televisão, deu o roubo do século... embora, a história não seja totalmente original, até porque já em outras ocasiões uma das equipas já esteve envolvida em algo semelhante...

Aproveito apenas para dar uma sugestão àquela equipa de vermelho que esteve presente em campo... que tal mudarem o nome para, e sem mudar as iniciais:

Sport
Lucílio e
Baptista?

Não sei, mas parece-me uma coisa com pés e cabeça.

De referir apenas que hoje em Lisboa esteve enevoado durante a maior parte do dia e tal deveu-se ao facto de as portas da sala de troféus do Benfica ter sido aberta para lá colocar a taça da liga... tanto pó acumulado foi liberto e o mesmo acabou por cobrir o sol que pairava sobre a capital portuguesa. É um fenómeno completamente normal... 4 anos sem lá colocar nada acaba por provocar um ajuntamento de pó e cotão difícil de repetir noutro local.

O meu muito obrigado e até ao meu regresso.

sexta-feira, março 20, 2009

Vira o Disco e Toca o Mesmo - o Download Ilegal


No seguimento da entrevista de certos indivíduos ligados à música, a questão que vos trago cá hoje é algo que já foi muitas vezes falado, escrito, debatido, especulado. Algo que até eu próprio já falei aquando a minha primeira experiência na blogosfera. Mas ao contrário do que estarão a pensar, o que venho manifestar é que não é só aquela “malta da música” que é contra o download ilegal, eu também o sou! A sério, acreditem! Sou contra o download ilegal na medida em que ele por sua vez se deveria tornar legal… É que se há coisa que ainda não compreendi são aqueles belos tarifários das operadoras de internet e a existência do iPod Classic de 120gigas, e depois chutarem-me com este tema do download ilegal para o ar como se fosse a coisa mais grave do mundo! Já para não falar da anterior criação do famoso mp3, sublinho, mp3, e da existência do reconhecido festival de música Download Fest em Derby na Inglaterra!

Mas este iPod de que falo intriga-me. Diz ele que é capaz de armazenar cerca 30mil músicas, 150 horas de vídeo, 25mil fotos, um trem de cozinha Ideia Casa e a Simara depois das férias do Natal… Mas espera, eu vi bem? 30 mil músicas? É pá, vamos fazer contas… Se pensarmos que um álbum pode conter em média 12 temas… Nah, 10 para facilitar a conta! Então teremos 3000 álbuns organizados por autor naquela máquina… Sabendo que um álbum custa em média 10 euros, isto porque a Fnac tem sempre umas promoções fantásticas (ou não), voltamos a 30mil… Desta feita, 30mil euros! E isto é muito dinheiro... E vocês dizem, “dinheiro esse que dava grande jeito ao artista”... Está certo. Mas para além dessa história do lucro por cd para a respectiva banda não ter sido bem contada às crianças, 30mil euros é o que ganha a Mariza por dar um concerto nas Festas da Sardinha no Algarve! Conclusão, eu penso que o problema na vida dos músicos não está propriamente no download ilegal, aliás, isso até veio ajudar muita gente por sinal!

O problema de alguns músicos e produtores que aparecem aí a bajular é a mania da perseguição a algo que aclamam ser um roubo, e que de facto é, mas que no fundo, no fundo, um dia mais tarde até os ajuda em alguma coisa. Mais não seja na divulgação expansiva do seu trabalho, que a curto prazo os leva a ter lucros noutras directrizes!

É certo que ninguém trabalha de graça, mas penso que não é pela a venda de cds que um músico ganha real sustento para a vida… Será a dar concertos, mostrando, longe da reprodução digital, o seu trabalho. E também há sempre malta a comprar discos, não me lixem!

O próprio negócio da internet, o tal Ipod, induz de forma subliminar o acto do download. Não percebo o porquê de catalogarem e punirem algo que a sociedade em si toldou em se tornar normal sobre o olho atento de muita gente, dentro e fora do ramo!

Mas pronto, era bom que tornassem isso legal já hoje que assim amanhã deixava de comprar música no iTunes… Sim, eu compro música no iTunes, tal como toda a gente faz hoje em dia na internet! E depois coloco os ficheiros no meu mp3 que comprei justamente para o caso!

Afinal de contas o download ilegal não passa de um mito da sociedade! E eu para além do mito de Vale de Cambra ser o centro da pornografia amadora em Portugal, não acredito em mais nenhum!

Tenho dito.

P.S: Se tornassem o download legal até cometia a loucura de comprar o iPod Classic de 120 gigas!

segunda-feira, março 09, 2009

Opinar sobre opiniões pessoais e discursos opinativos

Antes de mais quero pedir desculpa pela minha ausência deste nosso espaço durante sensivelmente um mês, mas para tudo há uma explicação e esta vez não foge à regra: fui alvo de sabotagem tecnológica, não conseguindo aceder à internet e consequentemente de vir colocar os meus textos aqui.
Depois de explicado então o meu afastamento procedamos ao assunto que me traz aqui hoje.

Opiniões do professor Cavaco Silva vs. Opiniões de Paulo Lopes, eu mesmo!

Apesar de não me ter arrependido por completo por ter votado em Cavaco Silva para ser o nosso presidente da República posso dizer-vos que cada vez mais me identifico menos com o senhor e de certeza forma lamento que o meu voto se tenha traduzido, nos últimos tempos, numa diferença de opiniões entre ambos que me deixa algo incomodado. E como exemplo posso-vos dar o discurso mais recente do PR em visita à Alemanha. Cavaco Silva disse e passo a citar: «Os portugueses gostam da Baviera, os portugueses gostam de Munique…». De facto esta não é a minha opinião… não só não gosto, como de cada vez que ultimamente oiço a palavra Munique fico com uma indisposição que é tudo menos ligeira, coisa até para me fazer proferir palavrões e impropérios menos dignos duma pessoa como eu.

Para finalizar quero aqui deixar uma espécie de aviso: não aceito provocações de adeptos de qualquer clube nacional e piadas do género:

“Ora dá cá um e a seguir dá outro e depois mais um que só dois é pouco…”
“Paulinho… acorda que já são seis. Seis?!? O quê, já marcaram outro?”

Sem mais assunto de momento me despeço, prometendo que a minha próxima aparição será o mais breve possível.

Obrigado e bem hajam.

quinta-feira, março 05, 2009

Era uma dose de Desporto… Sim, Futebol. Mas sem guarnição, por favor!

Algo que realmente me apoquenta é a forma como é conduzido o alinhamento dos nossos jornais desportivos.

Faz hoje uma semana em que me vi a folhear um diário desportivo (diga-se que apanhei logo o melhor) enquanto tomava café. Apercebo-me então que havia qualquer coisa que não batia certo ali, e não eram as 15 páginas só a falar do Futebol Clube do Porto! Mas o que venho aqui partilhar convosco não é algo que eu já não suspeitasse. Só fiz questão de avaliar a situação ao pormenor. Visto que na noite anterior, eu e mais uns compinchas, tínhamos já abordado o mesmo assunto.

Ora bem, em 40 páginas de jornal, este era composto por: 35 páginas a abordar futebol, uma com a programação televisiva, outra com uma foto de página de uma gaja boa, e as restantes a falar sobre outras modalidades… (eu conto 3 meras páginas)

E atenção que quando digo 35 páginas a abordar futebol, incluiu toda a porcaria que cite o tema! Seja um presidente másculo a falar, a vida do Mourinho em Itália, aqueles críticos fúteis de futebol que aparecem em página sim, página sim, com as suas maravilhosas crónicas, histórias de balneário do Olhanense, o melhor onze da Liga Sagres feito pelo Felizmino Oliveira do Entroncamento, e até mesmo o cartoon na última página! Tudo contou…

Achei graça à imagem da bela senhora que obviamente leva o universo feminino à piada fácil. Os homens só falam de futebol, mulheres e carros… Eu cá prefiro tirar os carros e incluir música, mas isto sou eu!

O certo é que aquelas 3 páginas a falar de outras modalidades são mágicas! Conseguem dar um pulinho a quase todas as modalidades, ditas secundárias, do panorama nacional (não incluindo a sueca e o levantamento de copo) e outras pequenas passagens a nível mundial … E a forma como são esquematizadas as notícias nas mesmas consegue ser uma verdadeira arte de exposição jornalística, digna até de se devanear a um experimentalismo à Andy Warhol na área da informação! Ui, aquilo há cantinho para tudo!

Mas a base desta questão não só se fundamenta pelo facto de não saber como anda o campeonato nacional do lançamento do peão, como também da exposição excessiva do futebol à comunidade. É certo que a coisa vai mais ou menos ao encontro da mediocridade dos programas televisivos. A malta tem de vender… Mas se o nosso país se pode queixar de uma certa limitação em outras modalidades a nível evolutivo e competitivo, seja este a nível interno ou externo; muita dessa limitação deve ao futebol, e à forma como esta máquina de fazer dinheiro é “informatizada” pelo povo. Não só devido ao trabalho da comunicação social como por toda uma bola de neve conduzida, já há muito tempo, pela nossa sociedade… As massas, os apoios, tudo se direcciona principalmente para o futebol. Sejam estes pequenos ou grandes meios, a minha ou a vossa terra!

Está mais que visto que nem todas as crianças portuguesas que gostem de desporto a sério poderão ser um novo Cristiano Ronaldo! Que tal “tentarmos” moldar um jogador de ténis altamente competitivo para jogar ao mais alto nível, por exemplo? A questão é que não há motivação para isso! Ou se há, não há meios nem suporte para se lá chegar!

Só quando a nossa sociedade começar a pensar em grande noutras direcções no desporto, talvez um dia possamos sair do fracasso que tem sido o nosso país nas mais variantes modalidades desportivas! Só me esqueci de dizer que eu sou daquelas pessoas que já não acredita no Pai Natal há muito tempo!

Portugal vive numa ilusão acrescida futebolística! Ah, e acho que anda em vista por aí uma organização de um Mundial em parceria, bonito!

segunda-feira, março 02, 2009

Festivalidades

Meus caros: qual a única trampa televisiva capaz de competir, este fim-de-semana, com o Porto - Sporting? É isso mesmo, o grandioso Festival da Canção... Eu não me quero debruçar exaustivamente sobre o programa em si, até porque um show televisivo que tem o Carlos Castro na audiência e que junta no mesmo palco (embora não simultaneamente, graças a Deus) a Nucha, a Romana e a Luciana Abreu (com uma canção cujo nome parcial faz lembrar aquele slogan político mundialmente famoso daquele presidente preto que não é o José Eduardo dos Santos), não me merece qualquer respeito...

No entanto, não posso deixar de colocar aqui o vídeo da canção vencedora, Todas as Ruas do Amor, dos Flor-de-Lis:





E já agora, ficam também com a música vencedora do ano passado, Senhora do Mar, da Vânia Fernandes:





Epá, é impressão minha ou estamos a entrar num ciclo de exportação de uma imagem estandardizada da mulher portuguesa? Eu não sei se pactuo com isso...


Agora quero-vos deixar com a majestosa participação da Nucha, esta vale mesmo a pena ver:





Ao melhor estilo Heavy Metal, Nucha até me deixa na dúvida ali por volta dos 3:14 - será que Bruce Dickinson, apesar de ainda não estar morto, incarnou no corpo de Nucha? E agora uma questão para true fans do Metal: aquele baixista da Nucha não é o Nicholas Barker? Será que depois dos tempos áureos a destruir kits de bateria em Cradle of Filth e Dimmu Borgir, a penúria é tanta que o homem se vê obrigado a participar no Festival da Canção em Portugal? Hmmmm.....