No seguimento da entrevista de certos indivíduos ligados à música, a questão que vos trago cá hoje é algo que já foi muitas vezes falado, escrito, debatido, especulado. Algo que até eu próprio já falei aquando a minha primeira experiência na blogosfera. Mas ao contrário do que estarão a pensar, o que venho manifestar é que não é só aquela “malta da música” que é contra o download ilegal, eu também o sou! A sério, acreditem! Sou contra o download ilegal na medida em que ele por sua vez se deveria tornar legal… É que se há coisa que ainda não compreendi são aqueles belos tarifários das operadoras de internet e a existência do iPod Classic de 120gigas, e depois chutarem-me com este tema do download ilegal para o ar como se fosse a coisa mais grave do mundo! Já para não falar da anterior criação do famoso mp3, sublinho, mp3, e da existência do reconhecido festival de música Download Fest em Derby na Inglaterra!
Mas este iPod de que falo intriga-me. Diz ele que é capaz de armazenar cerca 30mil músicas, 150 horas de vídeo, 25mil fotos, um trem de cozinha Ideia Casa e a Simara depois das férias do Natal… Mas espera, eu vi bem? 30 mil músicas? É pá, vamos fazer contas… Se pensarmos que um álbum pode conter em média 12 temas… Nah, 10 para facilitar a conta! Então teremos 3000 álbuns organizados por autor naquela máquina… Sabendo que um álbum custa em média 10 euros, isto porque a Fnac tem sempre umas promoções fantásticas (ou não), voltamos a 30mil… Desta feita, 30mil euros! E isto é muito dinheiro... E vocês dizem, “dinheiro esse que dava grande jeito ao artista”... Está certo. Mas para além dessa história do lucro por cd para a respectiva banda não ter sido bem contada às crianças, 30mil euros é o que ganha a Mariza por dar um concerto nas Festas da Sardinha no Algarve! Conclusão, eu penso que o problema na vida dos músicos não está propriamente no download ilegal, aliás, isso até veio ajudar muita gente por sinal!
O problema de alguns músicos e produtores que aparecem aí a bajular é a mania da perseguição a algo que aclamam ser um roubo, e que de facto é, mas que no fundo, no fundo, um dia mais tarde até os ajuda em alguma coisa. Mais não seja na divulgação expansiva do seu trabalho, que a curto prazo os leva a ter lucros noutras directrizes!
É certo que ninguém trabalha de graça, mas penso que não é pela a venda de cds que um músico ganha real sustento para a vida… Será a dar concertos, mostrando, longe da reprodução digital, o seu trabalho. E também há sempre malta a comprar discos, não me lixem!
O próprio negócio da internet, o tal Ipod, induz de forma subliminar o acto do download. Não percebo o porquê de catalogarem e punirem algo que a sociedade em si toldou em se tornar normal sobre o olho atento de muita gente, dentro e fora do ramo!
Mas pronto, era bom que tornassem isso legal já hoje que assim amanhã deixava de comprar música no iTunes… Sim, eu compro música no iTunes, tal como toda a gente faz hoje em dia na internet! E depois coloco os ficheiros no meu mp3 que comprei justamente para o caso!
Afinal de contas o download ilegal não passa de um mito da sociedade! E eu para além do mito de Vale de Cambra ser o centro da pornografia amadora em Portugal, não acredito em mais nenhum!
Tenho dito.
P.S: Se tornassem o download legal até cometia a loucura de comprar o iPod Classic de 120 gigas!
Mas este iPod de que falo intriga-me. Diz ele que é capaz de armazenar cerca 30mil músicas, 150 horas de vídeo, 25mil fotos, um trem de cozinha Ideia Casa e a Simara depois das férias do Natal… Mas espera, eu vi bem? 30 mil músicas? É pá, vamos fazer contas… Se pensarmos que um álbum pode conter em média 12 temas… Nah, 10 para facilitar a conta! Então teremos 3000 álbuns organizados por autor naquela máquina… Sabendo que um álbum custa em média 10 euros, isto porque a Fnac tem sempre umas promoções fantásticas (ou não), voltamos a 30mil… Desta feita, 30mil euros! E isto é muito dinheiro... E vocês dizem, “dinheiro esse que dava grande jeito ao artista”... Está certo. Mas para além dessa história do lucro por cd para a respectiva banda não ter sido bem contada às crianças, 30mil euros é o que ganha a Mariza por dar um concerto nas Festas da Sardinha no Algarve! Conclusão, eu penso que o problema na vida dos músicos não está propriamente no download ilegal, aliás, isso até veio ajudar muita gente por sinal!
O problema de alguns músicos e produtores que aparecem aí a bajular é a mania da perseguição a algo que aclamam ser um roubo, e que de facto é, mas que no fundo, no fundo, um dia mais tarde até os ajuda em alguma coisa. Mais não seja na divulgação expansiva do seu trabalho, que a curto prazo os leva a ter lucros noutras directrizes!
É certo que ninguém trabalha de graça, mas penso que não é pela a venda de cds que um músico ganha real sustento para a vida… Será a dar concertos, mostrando, longe da reprodução digital, o seu trabalho. E também há sempre malta a comprar discos, não me lixem!
O próprio negócio da internet, o tal Ipod, induz de forma subliminar o acto do download. Não percebo o porquê de catalogarem e punirem algo que a sociedade em si toldou em se tornar normal sobre o olho atento de muita gente, dentro e fora do ramo!
Mas pronto, era bom que tornassem isso legal já hoje que assim amanhã deixava de comprar música no iTunes… Sim, eu compro música no iTunes, tal como toda a gente faz hoje em dia na internet! E depois coloco os ficheiros no meu mp3 que comprei justamente para o caso!
Afinal de contas o download ilegal não passa de um mito da sociedade! E eu para além do mito de Vale de Cambra ser o centro da pornografia amadora em Portugal, não acredito em mais nenhum!
Tenho dito.
P.S: Se tornassem o download legal até cometia a loucura de comprar o iPod Classic de 120 gigas!
8 comentários:
Eu dowloads,sejam legais ou ilegais, não faço, porque o meu trafego é mirrado, no entanto era bom que legalizassem tal actividade. Os músicos não tem nada a perder, prova disso são os milhares de artistas que resolvem colocar, disponivel para download gratuito albuns completos.
(eh pah, escreves mesmo bem!)
Bj,
(i)
Bem, acerca deste tema já trocámos muitas impressões... Mas a ideia que fica é a de que, obviamente, o download de músicas através da Internet não pode ser de modo algum equiparado a um roubo (como, pelos vistos, muitos iluminados no panorama musical português pensam), uma vez que, ao fazermos download de um álbum, não estamos propriamente a privar as outras pessoas do seu consumo... E os artistas ignoram o efeito divulgação que a Internet oferece via download... Mas pronto, deixo aqui um link engraçado:
http://gfhfhfg.blogspot.com/2008/10/cachet.html
Efectivamente, tal como dizes, não me parece que sejam a meia dúzia de tostões que estes indivíduos lucram por cada CD a fazer a diferença...
Ilegalidades... a mim essa coisa dos download's parece-me coisa de meninos, ainda para mais depois de ter visto o verdadeiro roubo ao vivo no sábado passado... para mais esclarecimentos consultem o texto seguinte!
Quem perde são só as discográficas, e no fundo não perdem. Os lucros é que são mais baixos.
Eu downloado (do verbo downloadar) com orgulho e, com a graça do Senhor, tenho trágefo ilimitado. Ainda ontem saquei 2Gb em séries.
A bófia não lê este blog, pois não?
Penso que não, mas também se lerem não me preocupo muito... Como disse, eu compro música no iTunes! Nada receio!
E tu também não deves recear! Acredito plenamente que a policia tambem usufrua de trafego ilimitado nos seus computadores domesticos... E não será para navegar no Google Earth!
Já tinha visto essa lista de cachet, Fábio! É bastante esclarecedora! Mas isso para o Tozé Brito não interessa nada!
Paulo, vou ler com atenção o texto seguinte, que mesmo que seja levado a concordar contigo na análise objectiva do roubo... Não me levará em crer que seria este o caminho que abri para ti nesta casa blogosférica!
Quanto a ti, Inês, os teus pais podiam ser mais meigos contigo, visto que o que não falta no mercado da internet são belos tarifários de modo que possas ter uma vida cibernética de luxo com mensalidades bastente acessiveis! Pensa nisso :)
(e obrigado pelo elogio)
Muito bom texto, sim Sr.
Esclareciada sobre esta problemática...
Continuem a fazer downloads de séries, filmes, música, etc.. isso não é roubar... e divulgar!:)
Leandro...tu pelo menos não pares...e depois dá as séries à mana, para quando ela arranjar tempo ver...:)
Beijinhos!
Admito, faço downloads ilegais. Prendam-me :/ Ouch! Agora a sério, entendi o que querias dizer L. E faz todo o sentido. Até porque todos sabemos que os artistas ganham uma miséria por CD, as editoras ganham o bolo quase todo, mas ok, elas investiram dizem-no , mas voltamos ao que falaste. Enfim...é um tema que dá pano para mangas e eu ando cheia de calor.
beijinhos L.
Meu leandro ;)
Para quando um novo "post" teu?
Beijinhos
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