Aproveitando a deixa do meu caríssimo colega Paulo Jorge, que carinhosamente indiciou-me como “representante da fase da pré-adolescência”, achei por bem escolher para tema deste post pós-introdutório uma questão actual, fracturante e apelativa para os jovens!
Sim, é exactamente isso que vocês estão a pensar: o Parkour! Ahhh… Nunca a expressão “até estou capaz de trepar paredes!” fez tanto sentido, como faz neste desporto (!?) que consegue fazer com que práticas sadomasoquistas se assemelhem a terapia Reiki, no que concerne a delapidação corporal.
Ora, e tal como recomenda o bom senso, nada melhor que uma breve pesquisa na Wikipedia, a enciclopédia online que nunca nos deixa ficar mal. O primeiro facto que cativou a minha atenção foi um pequeno parágrafo que creditava a autoria desta coisa a um indivíduo francês… Ena, haveria pior maneira de começar? Bem, voltando a focar a minha atenção no parágrafo inicial, dou com isto: “Parkour (por vezes abreviado como PK) ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) ”. Não poderia estar mais de acordo: é, certamente, a verdadeira arte do deslocamento de ombros, pernas e braços e o efeito final deve ser mais assustador do que aquelas incisões de precisão cirúrgica que o Bruno Alves costuma fazer nas cervicais dos seus adversários. Continuando na minha leitura, descubro que o Parkour “(...) é uma actividade com o princípio de se mover de um ponto para outro da maneira mais rápida e eficiente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano.”. Bem, neste caso já não posso partilhar desta opinião, até porque, para mim, a maneira mais rápida de se mover usando principalmente as habilidades do corpo humano será através da condução de uma viatura motorizada, ou então recorrendo aos transportes públicos… Mas pronto, isto é só uma opinião… Mais uma frase, mais um motivo de discórdia: “(o Parkour é) criado para ajudar alguém a superar obstáculos que poderão ser qualquer coisa no ambiente circundante”. E eu pergunto: ajuda o Parkour os velhinhos ou os deficientes motores a ultrapassar os obstáculos do dia-a-dia? Não, não ajuda! Bem, já estou a ficar desconfiado…
Transitando para o parágrafo seguinte, fico a saber que o Parkour “não é um desporto radical, mas uma arte ou disciplina que assemelha-se a auto-defesa nas artes marciais.”. Ahhh, aqueles muros safados que estão sempre a atentar contra a integridade física dos praticantes de Parkour… Epá, já estou a ficar saturado, portanto acho que vou deixar apenas mais este pequeno brinde: “Assim, havendo uma confrontação hostil com uma pessoa, você terá que conversar, lutar ou esquivar-se. Como as artes marciais são uma forma de treino para a luta, Parkour é uma forma de treino para a fuga.”. Estes gajos nunca me enganaram… O que eles querem é saber a maneira mais rápida de se pisgar depois de invadirem e causarem dano na propriedade alheia! Mas deixem estar, não há nada que um gradeamento bem pontiagudo ou um painel de arame farpado não resolva…
3 comentários:
Gente nova, sangue novo... Gostei d post, ms vieram m as lagrimas aos olhos quand li a parte onde dizes e passo a citar:
«Ora, e tal como recomenda o bom senso, nada melhor que uma breve pesquisa na Wikipedia...»
É bom ver q alguem neste espaço ainda s dá ao trabalho d pesquisar o q quer q seja!!
Abraço e continua assim.
Depois de ver alguns videos dessa arte do deslocamento, atrevi-me a fazer o mesmo, e não só estou a tentar trepar paredes como num momento de loucura tentei caminhar sobre o tecto de minha casa... Realmente magnífico! Sinto-me mais pessoa depois de conhecer o Parkour!
Quanto ao objecto de pesquisa acho muito bem, eu até estou a pensar fazer o mesmo, já vi que ao ler a Maria não vou a lado nenhum!
Acabei d ver um anúncio às pilhas Duracell e custa m informar q até o coelhinho q faz a dita publicidade já s entregou aos devaneios d Parkour...
É triste...
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